quinta-feira, 20 de julho de 2017

Regresso Aos Dias Quentes

Quantos dia nos passam nas mãos vazias e as tornam menos nossas,
Quantos verões gastos no salto entre sonhos, quanto se deixou cair
Entre as almofadas dos sofás emprestados, para se ter uma amostra de regresso
E a certeza da sua impossibilidade e há tantos, tantos invernos
Que não a vejo a sorrir que todo o sol perdeu a força verde na pele para a terra,
Só as canções não mudam com as décadas, já o amor, esse é uma pegada na areia
Num belo dia quente, quando o inverno parece algo incerto num passado alheio
E se ignora como o esquecimento tão certo como a ausência.

Savonlinna

14-07-2017

João Bosco da Silva

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